"Eu não gostei, eu adorei!"

A minha MJ já fez 5 anos! O tempo passa...
Como não pude estar na festa, à primeira oportunidade fiz-lhe uma…
Não foi preciso muito. Um bolo de iogurte aldrabado, uns enfeites e um topper improvisado fizeram sucesso. 

 

 

Para o bolo de iogurte: (receita da minha mãe!)

- 6 ovos - as claras em castelo;

- 1 colh. chá de fermento;

- 1 medida de óleo;

- 3 medidas de açúcar;

- 3 medidas de farinha;

- 1 iogurte.

 

Execução:

1 - Juntar as gemas ao açúcar.

2 - Juntar o iogurte, o óleo e o açúcar.

3 - Juntar a farinha e o fermento e por fim as claras em castelo.

4 - Colocar em forma untada e polvilhada e levar ao forno.

 

A aldrabice:

- Coloquei-lhe granulado de chocolate colorido. Não deu o efeito colorido que eu esperava, mas o sabor… ficou qualquer coisa de muito bom!

 

A decoração:

- Prefiro não usar cremes em bolos para crianças. Por isso, optei por colocar umas estrelas coloridas (comprei numa loja da especialidade) e um açúcar dourado da Vahiné. Fiz um topper improvisado em E.V.A. e colei uns botões em forma de Toddles (a MJ disse que adora a Minnie…).

 

A única coisa que fica é a felicidade. Uns olhinhos pequeninos e brilhantes de felicidade, pura e sincera. Não foi preciso muito. Apenas muito carinho. O objetivo não foi cumprido, foi superado! É preciso tão pouco para fazer uma criança tão feliz…

E a frase da MJ que definiu estes dias foi : "Eu não gostei, eu adorei!"

 

Os adultos conseguem...

 

 

A fralda mais importante da minha vida...

Dizem que "a gravidez é um estado de graça"... mas, no meu caso, não foi lá muito engraçado…

Com a mania de que "gravidez não é doença" (mais uma das que se dizem por aí…), achava que ia fazer todas as coisas da mesma maneira, quer no trabalho, quer em casa.

Não correu lá muito bem.

A mãe natureza fez das suas e obrigou-me a parar. Obrigou-me a dedicar-me integralmente ao mais importante da minha vida.

E nesse tempo, em que estive confinada ao "vale dos lençóis", a cuidar apenas de nós, não pude fazer muitas coisas.

Além das "conversas com a barriguinha", fiz umas coisitas pequenas para o meu rebento. Uma delas foi a fraldinha que o recebeu quando nasceu.

Há uns dias atrás, a rever algumas gavetas, lá estava ela. Foi bastante usada. Lembro-me de me terem tentado vender uma alusiva ao batizado e eu ter pensado que tinha melhor em casa (melhor, mais bonito e com melhor qualidade!). Foi usada no nascimento, no batizado e em outras ocasiões. Muito simples e delicada, tal como são os bebés. Lavei-a agora por estes dias. Estas coisas devem ser cuidadas com carinho e dedicação ao longo do tempo. Mas como dizem por aí "o que é para guardar não se passa a ferro", e por isso a fotografia (tirada agora) mostra um trabalho um pouco enrugado (peço desculpa, desde já)…

Aqui ficam alguns pormenores.

 

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"Agosto é o primeiro mês do Inverno"

Todos os meses de Agosto ouvia esta frase.

Porque se notam os dias já ligeiramente mais pequenos, porque as noites ficam ligeiramente mais frias, porque estão em curso as colheitas para sustentar a casa no tempo frio…

Por estes dias, esta frase veio-me à cabeça. As artesãs estão a publicar os trabalhos que já estão a preparar para o Natal. E são muitas! E, na verdade, num instantinho ele vai chegar.

Resolvi, por isso, ilustrar este dito antigo com um dos meus trabalhitos de Natal.

Esta árvore, ofereci-a. Nem tenho nenhuma cá em casa. Fiz várias e com outras cores natalícias, mas não fiquei com nenhuma (em tons dourados fica lindíssima!).
É muito fácil de fazer. Arranja-se um cone, forra-se com película aderente e depois é só enrolar o fio (usei linha de crochet 12- era o que tinha…). Fixar com cola branca e deixar secar. Depois de seco, é só decorar, usando a criatividade e os materiais disponíveis…
Dá para fazer de várias cores e tamanhos.
Divirtam-se a preparar o Natal… afinal, já estamos no primeiro mês do Inverno!
Os adultos conseguem!

Obrigada Educadora e Auxiliar ´18

Foi dia de agradecer. Agradecer aquelas coisas que não se agradecem, apenas se reconhecem. De recordar e crescer. De olhar em frente, com a saudade do que  ficou lá atrás. O último dia do último mês trouxe o fim de mais uma fase, outra irá começar.

Por mais que se procure, as palavras não chegam, nunca são suficientes. Nunca vão ser.

Fica o sentimento. A gratidão e o reconhecimento.

Porque há quem desempenhe as suas funções tão bem que parece que fazem mais do que o necessário. E esse "mais" foi fundamental ao longo destes últimos anos.

Desta vez não fiz a lembrança. Comprei algo muito significativo e delicado. E simples. Mas foi acompanhado pelo nosso toque pessoal.

Fizemos um pequeno cartão, muito simples, mas com muito significado. Pelo menos para nós. E este foi assinado pelos pais.

Papel cuidado (embora não seja visível na fotografia), e um toque de brilho e elegância...

A frase acompanha-me há muito tempo. Vi-a a primeira vez no serviço de Pediatria do Hospital. Fui lá tantas vezes… Senti tantas vezes "o coração fora do corpo", que é das que mais faz sentido, para mim, nestas coisas da maternidade.

Foi por isso que a escolhi para agradecer a quem cuidou tão bem do meu coração nos últimos anos.

                                                     💗💗💗