Foi ano de mudanças na vida do meu pequeno coração. Neste Natal, não podia deixar de agradecer. Agradecer a quem fica para trás e também a quem segue connosco nesta nova fase. Agradecer não é a palavra… reconhecer? Prefiro mimar, mimar quem nos mima. Pessoas que não sabem que o fazem. Estão "apenas" a fazer o seu trabalho… Falo, claro, de todas as funcionárias do infantário e de todas as da escola primária. De todas as que cuidaram e cuidam do nosso pequeno coração todos os dias, com muito carinho. Há abracinhos, há beijinhos, há a preocupação maternal de ver se o menino tem frio ou se anda a transpirar, se comeu bem ou não, se está doente… e a barreira entre o assegurar o bem estar e a segurança da criança (consideradas função da escola que tem a seu cargo crianças que ainda não são completamente independentes nas suas atividades de vida diária) e o bem estar emocional que um abracinho provoca na criança que dele precisa é muito ténue!
Por tudo isso e muito mais, este ano foi centrado no meu pequeno coração. Porque "a decisão de ter um filho é muito séria. É decidir ter, para sempre, o coração fora do corpo!", este ano tinha de ser dele.
Fomos ao infantário. Perguntou ele:
"- Mãe, estes corações são para distribuir pela família toda?"
Não havia outra resposta:
"- Sim, filho. Também são nossa família…"
Serão sempre parte da nossa família. Especialmente a Lete, a "mãe" quando a mãe não estava.
E agora temos uma comunidade também fantástica, sempre disponível. Mas há aquele abraço da Rosarinho que compõe o dia. Quando a Rosarinho não está a porta, o entusiasmo já não é o mesmo…
No tempo das nossas avós, das nossas mães e até algumas de nós, o cheirinho das gavetas da roupa vinha de sabonetes. Metidos lá pelo meio…
Arranjei o sabonete perfeito para aromatizar estes saquinhos. Aroma suave, cítrico, fantástico. Ficaram uns corações muito doces… 💗
